Entenda a engenharia por ‘Morro’ García

http://www.youtube.com/watch?v=vg8nkLeBxjA

Santiago García, uruguaio de 20 anos, é a contratação mais cara da história do futebol paranaense. Ele, que no vídeo acima se apresenta a torcida atleticana, custou US$ 2 milhões por 50% dos seus direitos, em contrato de 3 anos. Mas essa não foi a grande sacada do Atlético na negociação.

A experiência do Coritiba com Ariel Nahuelpan, liberado por força da lei trabalhista no segundo ano de contrato, ainda que houvesse um documento esticando o vínculo para 5 anos, fez o mercado, e em especial o Atlético, aprender.

O que o Furacão tem hoje com Morro García e o Nacional-URU é um empréstimo com preferência de compra. Assim, o vínculo principal segue no Uruguai, com os direitos atleticanos assegurados, me confirmou Alfredo Ibiapina, ontem, por telefone.

O vinculo trabalhista de no máximo 2 anos, que pode ser renovado, vale menos que o registro Fifa que segue com o Nacional, agora sócio do Atlético no negócio. Trocando em miúdos, caso Morro deseje seguir o caminho de Ariel e romper com base na lei brasileira, não poderá; segue ligado ao clube uruguaio, que o emprestou ao Furacão.

Caso o jogador seja vendido durante o tempo de contrato, o Atlético tem a preferência de recebimento da sua fatia; se ninguém se interessar por García, o clube poderá adquiri-lo em definitivo, após os 3 anos, por mais US$ 2,5 milhões.

Um comentário sobre “Entenda a engenharia por ‘Morro’ García

Opine!