Puerto Iguazu, Argentina – A tecnologia é algo espetacular. Um smartphone, internet wireless e pronto!, pude escutar (confesso que não por inteiro) o jogo do Paraná, através de um aplicativo. Um pouco mais tarde, assisti aos gols e li as resenhas. Já me sinto apto a dar os pitacos.
Na verdade, há pouco o que falar sobre o jogo: primeiro tempo bom, segundo nem tanto – e os gols você confere segunda, no Jogo Aberto Paraná, na tela da Band.
Mais importante que a vitória é o clima criado pela nova fase do Paraná. Nem parece o mesmo clube em frangalhos do Estadual. Seria a nova e bela camisa? A gestão em si mudou pouco, embora saiba-se que gente com sucesso na montagem de times anteriores (leia-se Vavá Ribeiro) anda colaborando de novo.
O público de ontem, mais de 8 mil pessoas, salvo furo de memória, foi o maior do ano em um jogo só do Tricolor. Prova de uma teoria que tenho: torcedor gosta de time vencedor, não importa a divisão. Equipe que vista a camisa, se dedique e, principalmente, tenha resultados, vai encher estádios na Champions League ou na Série Prata Estadual.
A fase do Paraná é uma massagem no ego do torcedor paranista, maltratado como poucos nos últimos anos. Pode ser sinal de uma virada do clube que, na verdade, precisa muito mais desse astral da arquibancada do que o contrário.
