O Atlético é um estado de espírito, já dizia a saudosa Sônia Nassar. Se ele vai bem tudo vai bem, se não, sai da frente. E o atleticano é assim, apaixonado, intenso! Com o Atlético as coisas nunca são fáceis, as vitórias muitas vezes são sofridas, mas comemoradas com muita emoção. Lágrimas, gritos, abraços emocionados, quem é atleticano sabe.
Adesivo nos anos 60: a cara da paixão rubro-negra e sua bipolaridade
Nossos ídolos são heróis das nossas batalhas. Vestem a camisa com amor, vibram e pulsam com a torcida rubro-negra. São torcedores em campo, pois quem vive o Atlético se apaixona e jamais deixa de ser.
Prova disso são ídolos que por aqui passaram e a partir de então sabiam que o Atlético fazia parte deles. Do Bicampeão Mundial Djalma Santos ao Campeão Brasileiro Cocito. Do capixaba Ricardo Pinto ao santista Roberto Costa.
A taça do Brasileirão 2001 (foto: arquivo pessoal João Augusto Fleury da Rocha)
Atlético de Gottardis, Cecattos, Guimarães, Mäder, Barros, Camargo e tantas outras famílias. Atlético das duplas Cireno e Jackson, Nillo e Galalau, Washington e Assis, Alfredo e Bellini, Oséas e Paulo Rink, Nowak e Piekarski, Kleber e Alex Mineiro, Kelly e Gabiru, Sicupira e Nilson, Zinder Lins e Genésio Ramalho, Heriberto e Valério, Jofre e Petraglia, Santos Dumont e Olavo Bilac. Atlético NEGRO e RUBRO. Internacional e América, novamente juntos num só Clube, numa só camisa, aquela que só se veste por amor.
*Milene Szaikowski é atleticana e coordena o Círculo de História Atleticana. E isso já diz muito – ou quase tudo – sobre ela.

