Nota explicativa: episódio Alex Brasil

A intenção deste post é dar uma satisfação aos torcedores do Paraná Clube sobre o episódio envolvendo o repórter Diego Sarza, que presta serviços ao programa Jogo Aberto Paraná, do qual sou editor chefe, e o gerente de futebol do Paraná Clube, Alex Brasil. E é por ser editor chefe do programa e ter um nome no mercado que me manifesto aqui, como jornalista e pessoa, respondendo tão somente pela minha opinião, nesse espaço pessoal.

Na última segunda-feira (27/02) Diego veiculou, via Twitter, a informação de que Alex Brasil estaria deixando o Tricolor. Alex negou a informação e como é de conhecimento de todos, segue trabalhando no clube.

O que poderia ser uma barrigada – erro jornalístico quando o repórter passa informação errada – transformou-se em um grande problema pela origem da notícia: um funcionário da assessoria de imprensa do próprio clube, cujo nome irei preservar. O Paraná Clube está ciente dessa informação e havia prometido uma nota reparatória para ontem, mas não o fez ainda.

A reparação se deve em função da atribuição infeliz de que Diego Sarza teria divulgado a notícia “por falta de responsabilidade com a informação.” Sem dúvida, é princípio básico do jornalismo a responsabilidade com a informação e é por confiar no trabalho de um funcionário da assessoria de imprensa do próprio clube que Sarza divulgou.

Logo, se alguém “plantou” ou teve irresponsabilidade com a informação, foi o funcionário sob a tutela do Paraná, que induziu Sarza a crer que esta era verídica. Em uma longa conversa com Vladimir Carvalho, descobri que o funcionário em questão é um estagiário do clube e que o próprio havia confessado o equívoco ao passar a informação para o repórter. Vladimir me disse ainda que a situação interna já está sob controle e que iria tornar público o equívoco que partiu de um colaborador do departamento. Vale dizer que a maneira com qual a pessoa em questão exerce a função no clube não é pública e é de controle administrativo do setor. O funcionário por várias vezes confirmou coletivas e contratações, sempre com assertividade. Lamentavelmente, acabou-se criando essa confusão.

Ressalto ainda que perguntei por diversas vezes a Alex Brasil e a Paulo César Silva sobre a existência da reunião demissionária e que ambos negaram insistentemente, deixando-me convencido e crente na palavra dos interessados diretos.

Sarza conversou pessoalmente com o assessor paranista e, posteriormente, o fez pela internet. Sarza tem o trecho salvo e “printado” para ter um salva-guardo que confirme que o prestador de serviço ao Paraná afirmou que Alex Brasil deixaria o clube, induzindo Sarza a dar a notícia. Evidentemente, isso é para consumo interno.

O Paraná Clube, repito, está ciente de toda essa situação. Desconheço a razão pela qual o departamento de comunicação do clube ainda não publicou a nota combinada, mas esse gerenciamento agora passa a ser exclusivamente do clube. Entre a produção de conteúdo do Jogo Aberto Paraná e seu repórter, Diego Sarza, e o clube, está tudo certo – a exceção da nota combinada.

Diego fez o mea-culpa dele anteriormente e também internamente, cobrado por mim, como editor, mesmo que induzido ao erro. E o Jogo Aberto Paraná, programa que preza pela ética e democracia, entrevistou Alex Brasil no mesmo dia. Demos espaço para que ele falasse sobre o tema abertamente e mais: tratamos o conteúdo como deve ser, de maneira objetiva e pautado pelo interesse do torcedor. Acompanhe:

Também ressalto que todos erram em algum momento da vida. O colaborador em questão não merece ser caçado nem crucificado. É jovem e, como todos nós enquanto vivos, está aprendendo. É por isso que eu jamais abrirei o nome.

O texto deste post vem em respeito à torcida do Paraná e como princípio básico da ética jornalística. Infelizmente, nem todos agem assim. Mesmo sem saber da história, houve quem tripudiasse oportunamente em cima do nome do jovem repórter Sarza, que jamais teve, como nenhum membro da equipe do programa, intenção alguma de desestabilizar o trabalho de Alex Brasil.

Julgaram o caráter sem conhecer a história; houve quem chegou a dar “aulas de jornalismo” em rede aberta, citando o nome do repórter, mesmo sem nunca ter sentado em uma cadeira de faculdade. Desnecessário: tema que interessava era: Alex fica ou sai? E, quando da revelação dos porquês, não houve o mesmo empenho em explicar. É a guerra pela audiência, o circo a que você, telespectador, está submetido. Nós, no Jogo Aberto Paraná, não damos show: fazemos jornalismo sério. É irreverência e bom humor, mas nunca “jornalismo Bozo.” Mas cada um dorme com a sua consciência.

Por isso, cuidado com o que pretendem atribuir e propagar. Você, torcedor, pode estar sendo usado para garantir audiência. A verdade é essa. E a página está virada, porque nós queremos é tratar de assunto sério, que ajude no crescimento do futebol do Estado.

Abrindo o Jogo – Coluna no Jornal Metro Curitiba de 29/02/2012

Conquista merecida

Começa hoje o 2o turno do Campeonato Paranaense. Tudo zerado: todos os times tentarão se juntar ao Atlético na decisão da competição – isso se o próprio Rubro-Negro não faturar a taça antecipadamente, ganhando também essa etapa. A conquista foi surpreendente, mas merecida. Rebaixado no Brasileirão 2011, o Atlético começou do zero, trazendo um treinador pouco conhecido no Brasil, o uruguaio Juan Ramón Carrasco. Deu certo: ele aproveitou algumas peças do time que foi mal em 2011 e recheou de garotos da casa. E, principalmente, deu cara de equipe ao time. Mesmo tropeçando diante do Arapongas, fez frente ao Coritiba no clássico e errou menos que o Coxa, que era reconhecidamente favorito ao título. E ainda é, mas já sabe que terá que correr mais para justificar a “fama”. Do interior, duas boas surpresas: Cianorte e Arapongas. Não deve fugir disso, com as diferenças entre os times se acentuando mais daqui até o fim.

Em alta

A campanha que Carrasco fez no primeiro turno no Atlético já foi suficiente para que o mercado latino cogitasse o técnico na Universidade Católica, do Chile. O jornal La Tercera, de Santiago, noticiou que ele estaria na lista do clube para substituir Mário Lepe. “Só estou sabendo disso agora. Estamos muito contentes e com a cabeça aqui no Atlético”, disse em coletiva ontem.

Em baixa

Já o também uruguaio Morro García, atacante que chegou ao Atlético como a mais cara contratação do futebol paranaense em todos os tempos, ficou de fora da lista provisória da Seleção Uruguaia para os jogos Olímpicos de Londres. Com 21 anos, García não está nem entre os 74 jogadores pré-selecionados.

Grife

“Depois que o Ricardinho chegou, as coisas facilitaram e muito”, disse Alex Brasil, gerente de futebol do Paraná, nos bastidores do programa Jogo Aberto Paraná da BandCuritiba. Ele comemorou a receptividade que vem tendo ao procurar novos atletas, com o “selo Ricardinho” a tiracolo. O calendário com as segundas divisões estadual e nacional poderia ser repelente, mas o gerente já trouxe atletas da base do Corinthians e Atlético-MG.

Caminho tortuoso

A FPF divulgou ontem a tabela da Segunda Divisão do Paranaense: o Paraná estréia em casa contra o Jr. Team, de Londrina, no dia 01/05, uma terça, feriado. No dia 19/05 haverá o primeiro conflito de datas entre a Série B nacional e a estadual: está marcado o início da competição brasileira para o mesmo dia da rodada que prevê Paraná x Grecal, de Campo Largo.

Bomba ou boato?

Circulou durante todo o dia de ontem a informação de que o meia Alex, ídolo do Coritiba, estaria voltando ao Coxa. A informação partiu de um site sobre o futebol turco. Pelo Twitter perguntei objetivamente ao jogador: está voltando? “Só especulação. Os caras põe na net e criam um monstro!”

Alex Brasil segue no Paraná Clube

O gerente de futebol do Paraná, Alex Brasil, negou em entrevista a mim e ao repórter Diego Sarza que esteja de saída do clube.

A informação de uma possível saída de Alex foi apurada durante o início da noite de hoje, por Diego junto a uma fonte dentro do Paraná. Alex teria participado de uma reunião com a diretoria e poderia deixar o clube. Assim que soube da informação, entrei em contato com Alex e com Diego, que é repórter do Jogo Aberto Paraná, e conversamos sobre a situação. Transcrevo abaixo a resposta do gerente de futebol do Tricolor:

“Hoje não teve reunião nenhuma. Não houve nada. Tenho total autonomia no clube e não tenho problema nenhum financeiro. Eu optei pelo Paraná, porque tinha autonomia num clube europeu. É uma informação errada. Eu fui resolver problemas de atletas lá. Quem falou isso… é bom falar, isso não aconteceu. Não existe atraso de salário. Tenho autonomia. Não tem procedência.”

Alex Brasil estará amanhã, 12h30, no programa Jogo Aberto Paraná da Band, tratando da agenda do Paraná, do seu trabalho no clube e da sequência dele. Sem papas na língua e democraticamente, como é o estilo do programa.

Ressalte-se que Diego Sarza é um repórter honesto, dedicado, tem suas fontes e confiou na informação que lhe foi passada. Não tem o menor interesse em desestabilizar esse ou qualquer profissional de futebol; Diego quer é informar o torcedor. Erros podem acontecer com qualquer profissional, seja eu, Diego ou até o próprio Alex Brasil.

Ficamos portanto com a palavra oficial do gerente de futebol do Tricolor, que é o principal interessado no assunto.