Nova tabela da Série Prata: “Eu que tenho que aguentar”, diz diretor da FPF

Stival sobre a nova tabela, ainda à perigo: "É um risco"

A FPF teve que mexer pela terceira vez na tabela da Série Prata/2a divisão Estadual 2012, como antecipamos na tabela comentada, caso o Paraná eliminasse o Ceará pela Copa do Brasil – o que aconteceu.

A má notícia é que se o Paraná eliminar o Palmeiras e seguir na Copa do Brasil, a tabela terá que sofrer novas adaptações. A boa notícia é que… bem, não há uma boa notícia. Serão jogos em cima de jogos, como por exemplo os confrontos contra os Grêmios maringaenses (Maringá e Metropolitano) em 48h nos dias 12 e 14 de maio.

O Tricolor voltará a campo pela Série Prara em 16/05, mas se eliminar o Palmeiras, tem jogo nessa data pelas quartas da Copa do Brasil. Então, sem analisar novamente a possível (hoje única referência) sequência de jogos, sugiro que você visite o link com a tabela completa e se sinta um pouco na pela de Amilton Stival, vice-presidente da FPF, que quebrou a cuca para montá-la. E desabafou em entrevista por telefone:

Napoleão de Almeida: Foi difícil ter que mexer na tabela mais uma vez?

Amilton Stival: Nossa senhora! Quando você ver a tabela, vai ver o trabalho que deu. Jogos terça, quinta, sexta… fizemos o que deu.

NA – Teve que costurar com os times de novo?

AS – Se for costurar, não sai. Tivemos que fazer assim e usar a prerrogativa da Federação. Conseguimos fazer tudo dentro do prazo das horas [de intervalo necessárias entre um jogo e outro]… quer dizer, tem um pouco pra cima, tem um pouco pra baixo, nada muito a ferro e fogo senão não dava.

NA – Foi pensado no caso de o Paraná avançar mais uma fase na competição?

AS – Olha… eu tenho datas lá pra frente, se for o caso… cada vez que o Paraná passar, e é bom que ele passe, porque aumenta o ranking e dizer que a FPF torce contra é a maior besteira que alguém pode falar… bem, como o calendário da segunda divisão é de maio a agosto, a ultima rodada está planejada para 14/07. Ainda tem mais um mês, isso se o Paraná conquistar o título direto. Se não, se tiver semifinais, vamos ter que remanejar. É um risco.

NA – Sendo sincero: olhando todo esse rolo, se você pudesse voltar no tempo e antecipar a competição…

AS – Aí é o que você me perguntou sobre costurar com os outros clubes. Eu tinha a resposta dos clubes que eles não quiseram antecipar, bateram o pé, alguns deles pelo menos. E os que não quiseram não vão poder reclamar. Vai ter que pagar lá na frente mais salários, vai esticando o calendário. Às vezes, tem dirigente de clube que só vê o momento e acha que tá certo. Tem que olhar além da ponta do nariz.

NA – Mas a FPF não podia ter forçado mais pra antecipar?

AS – Nós agimos democraticamente. Não dá pra ser uma ditadura. Claro que se chega num extremo, a FPF tem o voto minerva. Como no arbitral, que uns queriam começar dia 01 de maio, outros dia 15 e eu decidi então por 1ro de maio. Mas antecipar não. Agora, que eu não tenho essa prerrogativa da decisão, eu tenho que agüentar.

Federação recua e mexe na 2a local; veja tabela detalhada do Paraná

Esse texto poderia começar lembrando os inúmeros avisos de toda a imprensa paranaense para a Federação Paranaense de Futebol, desde a ideia de antecipação da segunda divisão paranaense até a possibilidade de a competição invadir janeiro, em função do calendário conflitante do Paraná Clube, disputante dela e da Série B nacional.

Mas não.

Basta um velho ditado para resumir o que a FPF teve de fazer hoje, ao anunciar mudanças na tabela da competição local: “quem faz mal feito, tem que fazer duas vezes.”

Assim sendo, a FPF antecipou ou adiou alguns jogos do Tricolor na competição, cedendo – como previsto – terreno para a Série B da CBF.

A odisseia paranista agora está definida. Ou quase: se avançar na Copa do Brasil e/ou a segunda do Paranaense tiver finais, algumas datas podem mudar. E aí a FPF terá que mexer na tabela de novo.

Vejamos então a sequência tricolor:

01/05 – 15h30 – Segundona local – vs. Júnior Team, em casa
Sabe o ditado acima? Então: a FPF poderá ter que mexer uma terceira vez na tabela. Isso porque, caso elimine o Ceará pela Copa do Brasil, a CBF determinou que os dois jogos das oitavas de final (contra Palmeiras ou Horizonte-CE) sejam em 25/04 e 02/05, apenas um dia depois da estreia prevista.

Caso seja eliminado na competição nacional, o Paraná estreia na Vila, contra o Jr. Team, de Londrina.

03/05 – 20h30 – Segundona local – vs. Grecal, em casa
Apenas dois dias depois da estreia (e se estiver na Copa do Brasil, com um jogo no meio das duas datas) o Paraná volta a campo em jogo antecipado da 8a rodada, contra o Grecal de Campo Largo. O intervalo de 66h para jogos na mesma cidade está respeitado. Isso, claro, se o Paraná não atrapalhar a FPF e for eliminado pelo Ceará. Senão…

06/05 – 16h30 – Segundona local – vs. Cascavel, em Cascavel
72h depois de encarar o Grecal (chato, mas repito: SE o Paraná for eliminado pelo Ceará…) a equipe faz sua primeira viagem:  500km.

08/06 – 20h30 – Segundona local – vs. Foz do Iguaçu, em Foz
Em jogo antecipado da 8a rodada, o Paraná rodará  153km até Foz do Iguaçu, próxima a Cascavel, para o 4o jogo na 2a-PR. O intervalo é maior que 66h.

11/05 – 20h30 – Segundona local – vs. Grêmio Maringá, em Maringá
Os tricolores pegam as malas (talvez com uma passadinha em Ciudad del Este?) e andam mais  407km para visitar a Cidade Canção, no clássico dos campeões paranaenses na Série Prata. Será o terceiro jogo seguido fora de casa, o 5o em 11 dias – SE o Paraná for eliminado pelo Ceará. Se não for… só Deus sabe.

13/05 – 18h30 – Segundona local – vs. Grêmio Metropolitano, em Maringá
Maringá, que já recebeu jogos do Paraná Clube na Série A de  2005 contra os quatro grandes de São Paulo, será novamente casa tricolor nesse período: o 4o jogo seguido fora de casa, menos de 48h depois do anterior, será contra o outro Grêmio maringaense.

16/05 – 18h30 – Segundona local – vs. Cincão EC, em Curitiba
A maratona continua: mais 428km para voltar pra casa após 4 jogos longe da Vila, desta vez contra o Cincão EC, de Londrina. Mas… isso se já estiver eliminado na Copa do Brasil. Se passar pelo Ceará e pelo vencedor de Palmeiras-SP x Horizonte-CE, o Paraná terá jogo na Copa do Brasil nessa data, pelas quartas de final.

19/05 – 16h20 – Série B – vs. Guarani, em Curitiba
Depois de fazer 6 jogos em 16 dias – isso SE a Copa do Brasil blablabla… – o Tricolor inicia em casa a caminhada na Série B, contra o Guarani.

22/05 – 20h30 – Série B – vs. Goiás, em Goiânia
Três dias depois, o Paraná anda  1186km para encarar o Goiás no Serra Dourada, pela 2a rodada da Série B. O 8o jogo em 22 dias. Aqui, o primeiro conflito de datas que não é culpa da FPF (palmas!): se estiver nas quartas de final da Copa do Brasil, o Paraná terá jogo em 23/05, um dia depois. Deve ficar para 24/05, uma quinta.

26/05 – 18h30 – Segundona local – vs. Nacional, em Rolândia
De Goiânia para Rolândia, com escala em Londrina, possivelmente, mais  915km para jogar contra o Nacional. Copa do Brasil? Melhor nem pensar.

29/05 – 20h30 – Série B – vs. América-MG, em Curitiba
10o jogo do Paraná em 29 dias (terá mais um em maio, calma), contra mais um forte candidato ao acesso para a Série A: o América-MG. A viagem foi de 400km entre Rolândia e a capital.

31/05 – 18h30 – Segundona local – vs. Serrano, em Curitiba
Dois dias depois de pegar o Coelho, o Paraná volta a Vila para fechar o mês com 11 jogos,  uma média de um jogo a cada 3 dias. É a última partida do primeiro turno da Série Prata.

05/06 – 20h30 – Série B – vs. Guaratinguetá, em Curitiba
Quase que milagrosamente, o Paraná terá cinco dias para descansar (sugiro nem treinar) entre o fim de maio e o início de junho, até encarar o Guará, na Vila. Terceiro jogo seguido em casa.

07/06 – 20h30 – Segundona local – vs. Cascavel, em Curitiba
Mas, 48h depois, o Tricolor abre sua participação no returno do Estadualzinho no quarto jogo seguido em casa, contra o Cascavel. Aqui, a justiça do trabalho pode encrespar.

09/06 – 18h30 – Segundona local – vs. Grêmio Metropolitano, em Curitiba
Quinto jogo seguido em casa, mas em menos de 48h depois de entrar em campo pela terceira vez na mesma semana. O adversário é o Grêmio Metropolitano – não confundir com o Grêmio Maringá.

12/06 – 20h30 – Série B – vs. Grêmio Barueri, em Barueri
Mais um Grêmio na vida paranista. A viagem de 323km acontece num milagroso intervalo de 74h após o último jogo. Algumas das quais gastas em viagem, claro. Mas tem um detalhe: o Paraná que não cometa a “insanidade” de chegar às semifinais da Copa do Brasil, que estão programadas para 13/06 e 20/06.

15/06 – 20h30 – Segundona local – vs. Cincão EC, em Londrina (ou Rolândia)
De São Paulo para Londrina – ou Rolândia, caso o Cincão mande jogos no Erick George. O terceiro jogo do Paraná no returno da Série Prata.

17/06 – 18h30 – Segundona local – vs. Júnior Team, em Londrina
Menos de 48h depois de entrar em campo, o Paraná volta a jogar uma partida, mas ao menos não viaja (ao menos não mais que 30km): pega o Jr. Team na Capital do Café. Terceiro jogo longe da Vila, 6o em 17 dias.

20/06 – 20h30 – Segundona local – vs. Nacional, em Curitiba
Se não chegar às semifinais da Copa do Brasil, o Paraná recebe o Nacional, na Vila Capanema.

22/06 – 20h30 – Série B – vs. Joinville, em Curitiba
48h depois de encarar o NAC, é a vez do JEC, pela segundona nacional. 8o jogo em 22 dias, menos de 3 dias de intervalo em média.

24/06 – 20h30 – Segundona local – vs. Grecal, em Campo Largo
Viagem curtinha até a Capital da Louça, mas com apenas 48h de intervalo desde o jogo com o JEC. Haja perna!

30/06 – 16h20 – Série B – vs. São Caetano, em São Caetano do Sul
Descansai, tricolores! Quase seis dias sem jogos, dá até pra um coletivo no meio. Adversário perigoso, o Sanca, no Anacleto Campanella,  460km de viagem. Em junho, serão 10 jogos em 30 dias.

03/07 – 20h30 – Segundona local – vs. Grêmio Maringá, em Curitiba
Mais um intervalo decente entre os jogos: quase 4 dias. Paraná x Galo do Norte, em Curitiba, há dois jogos do fim do segundo turno do Estadualzinho.

05/07 – 20h30 – Segundona local – vs. Foz do Iguaçu, em Curitiba
48h depois de pegar o Galo, o Paraná recebe o Foz.

07/07 – 21h – Série B – vs. Boa Esporte, em Curitiba
49h de “descanso” para mais uma partida, contra o Boa, um time de outro mundo (a sede é Varginha-MG).

10/07 – 20h30 – Série B – vs. Vitória, em Salvador
Julho estava mole demais. Por isso, nada como uma viagem de 2385km até a Bahia para relaxar. Pela frente o Vitória, outro aspirante à vaga na Série A, pela 10a rodada da B.

14/07 – 15h30 – Segundona local – vs. Serrano, em Prudentópolis
A última partida da primeira fase da Segundona local! O Paraná chega da Bahia, toma uma ducha e parte para as cachoeiras de Prudentópolis. Se vencer o primeiro e o segundo turno da Série Prata, problema resolvido: o campeonato acaba aqui. Mas se vencer um ou nenhum dos turnos, estando entre os quatro melhores – desde que um mesmo time NÃO vença os dois turno, o Tricolor terá que brigar pelo acesso local em mais quatro datas: semifinais e final. Já se for eliminado, não estando nem entre os quatro primeiros, é bom a FPF pensar em antecipar a competição em 2013…

O próximo jogo do Paraná na Série B, após o fim da tabela regular da FPF na Prata, será em 17/07, contra o América-RN, na Vila.

É difícil que o Paraná avance às finais da Copa do Brasil, sem hipocrisia. Mas, caso o faça, os jogos serão em 11/07 e 25/07.

Mas não é impossível que o Paraná passe pelo Ceará, o que já naufragaria a tabela acima logo na largada. Ê FPF…

As possíveis datas para as finais da Segundona Paranaense devem ser 17/07, 20 ou 21/07, 24/07 e 31/07. Mas aí é querer demais desse pobre escriba.

O valor de Ricardinho

Assista o vídeo abaixo.

André Vinícius é um dos primeiros reforços do Paraná para a temporada 2012. Sejamos sinceros: mesmo na base do Corinthians, onde teria poucas chances nos próximos anos até que chegasse ao nível de ser titular, estaria numa posição mais confortável que no atual momento do Tricolor. Sem hipocrisia, é público que o calendário do clube para 2012 é terrível, deficitário. Também é notório que o Paraná está com salários atrasados junto a vários funcionários. São os funcionários que fazem a manutenção do clube, dos vestiários, alojamentos, etc., sem contar o clube social – mas essa é outra história.

Portanto, topar jogar no Paraná hoje é negócio de alto risco. É se expor a enfrentar o Cincão EC numa tarde de quarta, entrar num ônibus e correr pro aeroporto para jogar contra o Ceará na noite de sexta – e sem saber se irá receber no fim do mês. Batalha perdida? Negativo.

O ideograma ao lado significa “crise” para os chineses. Mas é o mesmo que significa oportunidade (recomendo ler esse artigo). Talvez poucos jogadores se interessem em vestir a camisa do Paraná Clube atualmente, mas com a presença de Ricardinho no projeto, a coisa muda. É só ver no vídeo:  “Quando me falaram do Ricardinho aqui, já pesou”, disse André Vinícius. Outros mais virão, seguindo essa mesma linha. Ricardinho acrescenta esperança e um ótimo cartão de visitas ao projeto paranista.

O caminho é longo, sem dúvida. Não se sabe a capacidade do ex-meia como técnico, por exemplo. E o fato de alguns meninos da base do Corinthians estarem chegando à Vila Capanema não é garantia de sucesso. Mas no momento não há muito o que se fazer de diferente. Ao menos Ricardinho tem identificação com o clube, e, ao contrário de negócios anteriores, passa a impressão de que quer ajudar com esse projeto – mesmo que seja também interesse pessoal se lançar como técnico. É só olhar para a própria base do Paraná, escanteada desde que, sem dinheiro para alimentar os atletas, o clube trocou percentuais de jogadores por comida. Ao menos evitou-se a tragédia que se viu no Vasco.

Dito isso, chamo a atenção para uma coisa, diretamente ligada a gestão de futebol no Paraná daqui para frente. É mais importante contar com Ricardinho no clube do que cobrá-lo tão já por resultados. No futebol tudo é possível, mas a reconstrução do clube passa até pela compreensão de resultados ruins no início do trabalho. Mesmo que seja uma derrota para o Cincão.

A valsa dos 15 anos

Ricardinho tira o Paraná para dançar: a condução agora é dele (foto: Geraldo Bubniak/@futebolpr)

Ricardinho é literalmente uma aposta da diretoria do Paraná para o resgate do clube em 2012. Como a sugestiva (e com muito senso de oportunismo de Geraldo Bubniak) foto acima, é uma valsa de 15 anos a ser conduzida pelo jogador que despediu-se do Tricolor em 1997, no ano do penta estadual. Deixou um Paraná e reencontrará outro, que precisa muito mais dele do que o contrário.

É o jogador, ídolo do clube, quem tem a perder. A imagem vencedora estará em xeque, pois o torcedor não perdoa: uma, duas ou três derrotas seguidas e o ídolo será, naturalmente, vaiado. Futebol é resultado. Ricardinho recebeu ontem da diretoria 23 jogadores para uma seleção. Seis únicos remanescentes da temporada 2011 e o restante do time júnior do Paraná, jogadores para quem a imagem de Ricardinho, campeão no Corinthians e na Seleção, fazem diferença.

Esse não é o único ponto em que o meia, agora ex-jogador, traz benefícios. O relacionamento por onde passou deixa o Paraná com as portas abertas para a montagem de um elenco. Ricardinho já recebeu ofertas para que jogadores de Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Internacional e Atlético-MG, não utilizados em seus clubes, defendam o Paraná em 2012. A diretoria pretende trazer esses jogadores usando a camisa como vitrine, com benefício técnico em campo e financeiro fora: há a promessa de que cada jogador deixe um percentual para o clube quando ganhar mercado e for negociado. Esperemos.

Se o noviciado de Ricardinho na função será um problema só o tempo dirá. Fato é que o Paraná não tinha nada antes dele e, após muito tempo, foi destaque nacional pela volta do ídolo. É um penta-campeão, trabalhou com técnicos de gabarito a vida toda e sempre demonstrou ser um cidadão antenado nos assuntos do país, com cultura acima da média da maioria boleiros. Difícil avaliar os conhecimentos técnicos do agora treinador; mais fácil é mensurar que a apresentação levou muitos torcedores à Sede Kennedy, que, de orgulho resgatado, cantaram o hino do clube a quem quisesse ouvir.

O Paraná dá um passo certeiro fora de campo. Deve explorar a marca do ídolo e inclusive estuda um jogo de despedida. Já está melhor do que esteve recentemente. O resto é com o tempo.

Informação: o Paraná finalizou o patrocínio com a Sinoway, patrocinadora em 2011. O fim do acordo não foi feliz: o Tricolor não recebeu da empresa os valores combinados e deve buscar isso na justiça.

Outro lado

Chamou a atenção da demissão de Ageu do clube pela história que o ex-zagueiro, também ídolo da torcida, tem no Paraná. A mim, chamou menos atenção a saída em si, um direito de Ricardinho como novo comandante, do que a explicação da demissão.

Ricardinho, que um dia foi considerado o jogador mais traíra do Brasil, expôs o ex-colega publicamente. Disse que não manteve Ageu pelas declarações do então auxiliar, que disse a Gazeta do Povo que era mais experiente e preparado para assumir o clube, enquanto ele (Ricardinho) ainda era um jogador.  Soou como um recado, do tipo, “viu só? Comigo ninguém brinca.”

Ageu provavelmente não sabia da negociação com Ricardinho e falou o que pensava para defender sua posição . Ricardinho, já empossado, poderia ter guardado para si as razões e simplesmente justificado que prefere trabalhar com o irmão, Rodrigo Pozzi, um direito que tem.

Seseguir levando a público as broncas que terá no cargo daqui para frente – e não serão poucas – pode ter menos tempo na função do que todos pretendem que tenha.

Só a Justiça pode antecipar a Série Prata

A Série Prata do Paranaense pode acabar na Justiça antes mesmo de começar. Isso porque o Paraná Clube está próximo de acertar com o advogado Domingos Moro, a fim de conseguir antecipar a competição, com base nas normas da CBF e da própria FPF (confira no link indicado mais abaixo).

Oito dos 10 clubes já pediram antecipação da competição (Jr. Team e Grêmio  Metropolitano não aderiram) mas não devem ser atendidos pela FPF. Procurei Amilton Stival, vice-presidente e diretor-técnico da FPF para entender o porquê da federação não rever a posição no caso, antes que ele pare na justiça.

Amilton Stival: "Se a lei determinar, cumpriremos" (Foto: Rádio Foz)

Napoleão de Almeida – Sendo objetivo: quando a FPF pretende iniciar a Série Prata?
Amilton Stival – A minha intenção é começar em 1º. de maio, uma terça, um feriado. Vamos estar terminando a primeira divisão.

NA – Como vocês pretendem lidar com os conflitos de tabelas? O Paraná argumenta que há um dispositivo da CBF e um amparo junto ao sindicato dos atletas que impede a realização de partidas de uma mesmo clube em menos de 66h? (clique aqui e leia post no blog do Leo Mendes Jr. que disseca a situação)
AS – Isso é da CBF. Aqui é FPF. O que nós não podemos fazer é conflitar as datas. Como na Série Ouro, que não tem jogo junto com a Copa do Brasil. Tanto é que o jogador que não for punido em dias (período) pode atuar no Paranaense. Não tem relação.

NA – Sim, mas a FPF não é submissa a CBF?
AS – Filiada. Sim, é filiada. Mas nós não podemos ter jogos aqui com menos de 66h entre si, entende? E não teremos. E não teremos conflitos com o calendário da CBF também, porque quero marcar jogos para quartas e domingos. A Série B é terça e sábado.

NA – O que você diria para quem entende que é má vontade da FPF no caso?
AS – Veja bem, eu sou paranista, ajudei a fundar o clube. Não é má vontade não, porque há uma regra. Aquilo que estamos fazendo, de recuperar a imagem da FPF, que não tem jeitinho… porque o brasileiro espera o último minuto… e aqui não tem jeitinho. Nós temos que seguir um caminho e estamos seguindo. Desde 2008 nós temos mantido o calendário. Mas não é porque é o Paraná que vamos mudar. Pras eleições, o voto do Tupinambá é igual ao do Coritiba.

NA – Só que não é só o Paraná que pode ter problemas. Os clubes do interior podem ter que esticar os contratos. Aliás, são oito a favor da antecipação…
AS – Se acaso houver unanimidade, não tem problema nenhum. Mas os clubes emprestaram todos os jogadores. Eles se planejaram para maio. Quando terminou o Paranaense, o Paraná devia ter procurado os times da segunda divisão e já conversado. Os clubes teriam se preparado. Mas não. O Paraná foi se preocupar em novembro.

NA – O Paraná foi buscar auxílio jurídico e deve brigar nos tribunais, contratando o Domingos Moro. E aí?
AS – O Moro é advogado, tá no papel dele. A decisão que vier do tribunal, cumpre-se, como fizemos com o Rio Branco. Se a lei achar que tem que mudar, nós mudamos, sem problema nenhum. Por isso a FPF tem credibilidade com os clubes.

Rápidas e precisas

Coritiba

Jonas não vai mais para o Santos. O que aconteceu? “Eles chegam aqui e pensam que vão levar o jogador do jeito que quiserem. O Coritiba é time grande, não é assim. Eu nunca falei que estava tudo certo”, me disse Vilson Ribeiro de Andrade sobre o fim da negociação com o Peixe.

Que, segundo ele, teve diversos erros. “Eles acertaram com o jogador e com o empresário e só depois vieram falar com o Coritiba. Não é assim. Não gostei nem um pouco e agora eles que se expliquem”, seguiu VRA, muito na bronca com os santistas. O presidente alviverde ainda disse que Jonas tem contrato de 3 anos e vai para Foz do Iguaçu ainda essa semana, para a pré-temporada.

Sobre os novos uniformes: só em fevereiro. Até lá o Coxa segue com a Lotto. No dia 10 do mês citado, no Rio de Janeiro, a Nike fará um evento com Coritiba, Bahia, Internacional e Corinthians para apresentar as camisas novas. O Santos, que também assinou, segue com a Umbro até segunda ordem, que é do grupo Nike e também veste o Atlético.

Paraná Clube

Mais que a revelação do ainda desconhecido Alex Brasil como gestor de futebol do clube, a principal notícia do dia é a pressão direta da diretoria do Tricolor em cima da FPF para a antecipação do arbitral da Série Prata.

O Paraná pela primeira vez se manifestou oficialmente, via ofício, mostrando que não irá montar dois times e conta com a lei e o RGC da CBF para não entrar em campo em menos de 66h. Leia o ofício no link abaixo:

http://www.paranaclube.com.br/pdf/2012-01-05_requerimentofpf.pdf

Ano novo, velhos problemas

Férias, poucas coisas podem ser melhores na vida. Mas como tudo que é bom acaba, retomamos a rotina justamente na sexta-feira. E já com velhos problemas. Vamos por partes, como diria o açougueiro.

Arbitragem: árbitro carioca solta o verbo e promete mostrar provas de corrupção

A primeira bomba do ano vem da Jovem Pan-SP. É a entrevista deste link, dada pelo árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, criticando duramente o diretor de arbitragem da CBF Sérgio Corrêa da Silva. Fonseca diz ter provas de corrupção no sistema e insinua ajuda ao Corinthians, citando um jogo de 2010 – o que só aumenta o bolo das denúncias, a serem comprovadas, pois falamos de duas temporadas em suspeita agora. A pérola da entrevista:

“Fui apitar Corinthians 5-1 Goiás e o diretor de arbitragem me disse: ‘é jogo do Timão, hein?'”

A frase diz por si só. Cabe apurar e investigar. Veremos o interesse da CBF nisso. Fato é que podemos ter um caso Ivens Mendes Reloaded ou quem sabe um novo escândalo como o de Edilson Pereira de Carvalho à vista. O problema é contar com a boa vontade de Ricardo Teixeira para isso.

No último Brasileiro, Gutemberg apitou Atlético-MG 2-1 Coritiba, entre outros.

A Pan deve apresentar sequencia da reportagem. Estarei de olho.

Ainda sobre escandalos ou suspeitas, a notícia vem de Recife (Cássio Ziporli, do Diário de PE) e pode atingir diretamente o Coxa: o BMG está saindo do futebol.

Saindo em termos, diga-se: o banco pode sair das camisas, mas manterá o fundo que tem mais de 50 jogadores, entre eles alguns de Cruzeiro e Atlético-MG, presentes no clássico da última rodada do Brasileirão/11, cuja licitude foi levantada pelo jornalista mineiro Idelber Avelar e reproduzida aqui no blog. Seria fruto da repercussão negativa do jogo?

Em tempo: o Ministério Público de MG está em recesso, por isso não se sabe que o pedido de Avelar, com quase 9 mil assinaturas, será levado adiante.

No nosso quintal, mais conflitos éticos. Sérgio Malucelli dirige o Londrina e o Iraty, dois times que estarão no Estadual. A FPF limitou-se a dizer, através de Amilton Stival: “Por precaução marcamos as partidas para a metade dos turnos, quando a importância delas será, teoricamente, menor.”

Realmente, não há nada tecnicamente ilegal. Apenas levanta-se suspeita sobre a moralidade do processo. Mas nada novo, em se tratando de Campeonato Paranaense. A Gazeta do Povo aprofundou o tema aqui.

Ainda cartolagem: e a Série Prata?

“O Paraná é quem tem de se adequar ao nosso calendário, montando um elenco maior, com mais jogadores”, disse Hélio Cury à Gazeta do Povo ao praticamente anular a possibilidade de antecipar a competição, mesmo com o desejo de 80% dos clubes que a disputarão.

Parece faltar inteligencia administrativa a FPF. A presença do Paraná é fator de motivação para a insípida disputa. Não fosse a presença do Tricolor e nenhuma emissora de TV se interessaria em transmitir a competição – o que não deve acontecer de qualquer jeito. Além de desmobilizar o campeonato e deixar de atender o pedido da maioria, a FPF, que deveria servir seus filiados, bate o pé e quer conflito de calendário.

Oras, o Paraná Clube pode, por direito, montar o time que quiser para as competições que tem. E pode, legalmente, buscar amparo no sindicato dos atletas para adiar jogos com menos de 66 horas entre si (isso se os locais forem a menos de 100km de distância; se for mais, 72h). Se isso acontecer, os jogos em datas conflitantes com a Série B serão adiados e o campeonato corre o risco de invadir 2013.

Resta saber o objetivo da FPF, que certamente não é democracia, já que há maioria de pedido pela antecipação. Sugiro o vídeo abaixo, em demonstração de incoerência de Hélio Cury no comando da entidade:

Carrasco, Petraglia e o início do Atlético

Esse é Juan Ramón Carrasco:

É cedo demais para avaliar as contratações diretivas do Atlético. Não só Carrasco, mas também o superintendente Dagoberto dos Santos. O técnico uruguaio pode ter problemas com a lingua, mas se falar a lingua dos boleiros, fará mais que os seis que passaram em 2011. E pelo vídeo acima, ele tem jeito pra coisa.

Além disso, já se nota um respeito ao comando de Mário Celso Petraglia no clube. Vide as tuitadas de Marcinho, fazendo média com o novo chefe, assim como nesta entrevista do Paraná OnLine. A entrevista coletiva do ex-presidente Marcos Malucelli evidenciou uma coisa: ao dizer que o elenco foi montado aos poucos pelos seis técnicos que passaram no Atlético, MM deixou claro que o futebol do clube era um navio a deriva. Claro, achou o rochedo.

Mas que a torcida esperava ver mais que Pedro Oldoni na reapresentação, isso esperava.

“Desmanche” alviverde

Já pipocam as críticas a saída de alguns valores do Coxa, como Leandro Donizete, Léo Gago e Jéci, confirmada hoje. Claro que mexe na base, são três bons jogadores, mas sejamos francos: incluindo Jonas e Bill no meio (quase meio time titular), LD e Gago são os que realmente farão falta.

VRA me disse que liberaria Donizete para que ele pudesse ganhar mais $$. É justo. Dedicou boa parte da carreira curta (começou tarde) ao Coxa, sempre com brio. Gago foi surpreendente, mas é o preço da parceria.

Jonas nunca convenceu; Bill estava de malas prontas desde outubro; e Jéci, baita sujeito e ex-capitão, vai comer sushi no Japão e faturar uns Yenes. Deixa Luccas Claro e Pereira de sobreaviso, para jogar ao lado de Emerson, que fica até 2015. Pelo que jogou em 2011, até eu na defesa do Coxa ao lado de Emerson ia bem.

A valorizar a iniciativa do Coritiba em apresentar aos jogadores o museu do clube. Faz diferença, podem estar certos:

Convite

Pegamos umas férias, mas o Jogo Aberto Paraná seguiu no ritmo de especiais, com muita gente boa e conteúdo bacana sendo apresentado. Ao longo da próxima semana, vou colocar tudo aqui no blog. Espero que vocês tenham gostado.

A parir de segunda, voltamos ao ritmo normal. Fica o convite para acompanhar, de segunda a sexta 12h30, na telinha da Band.

Clubes pedirão antecipação da Série Prata

Clubes da Série Prata pedirão arbitral antecipado

A reunião de hoje na Sede Kennedy do Paraná Clube firmou a intenção entre 8 dos 10 clubes da competição em pedir oficialmente para a FPF a antecipação do arbitral da Série Prata 2012, o que significa dizer que o pedido da maioria será pelo início antecipado da competição.

Jr. Team, de Londrina, e Grêmio Metropolitano, de Maringá, foram os únicos que não compareceram a reunião e mantém-se contrários a antecipação. No entanto, o “C10” (apelido dado pelos clubes da reunião ao grupo favorável) não acredita que a unanimidade seja necessária para que a competição se antecipe. Hélio Cury, presidente da FPF, segue falando nesta necessidade, mas já demonstrou ceder em prol da escolha da maioria no vídeo disponível nesse link. Disputam a competição Paraná Clube, Agex/Iguaçu, Nacional, Cincão EC, Jr. Team, Grêmio M. Maringá, Foz do Iguaçu, Serrano, FC Cascavel e Cascavel CR.

A Série Prata pode ter redução de duas equipes. FC Cascavel e Grêmio Metropolitano revelaram problemas financeiros dada a precariedade econômica da segundona local e podem rever a idéia de disputar uma competição que, caso a FPF não marque o arbitral ainda na próxima semana, pode se arrastar até janeiro de 2013, pelos conflitos de tabela do Paraná na Série B nacional. O maior temor dos clubes do interior é ter que manter a estrutura ativa por mais de 4 meses.

O Paraná deverá jogar a temporada 2012 com um time apenas, sem inchar o elenco. É o que me garantiu o vice-presidente Paulo César Silva: “Não vamos montar dois times. Se a FPF não usar do bom senso, vamos adiar nossos jogos conforme a tabela e o campeonato se arrastará.” O Tricolor, que não ficará com Guilherme Macuglia no comando técnico ano que vem, já estuda nomes no interior do Estado. Gilberto Pereira, ex-Coritiba e Londrina, e Ivair Cenci, que jogou no Paraná nos anos 90, estão cotados.

Televisão

A Band segue tentando viabilizar a transmissão, mas trata-se de uma negociação difícil, envolvendo uma engenharia financeira complexa. Na imprensa, circula a informação de que a TV Educativa, estatal, também teria feito proposta pela competição. Nada está definido ainda, mas é possível que tenhamos uma posição definitiva nos próximos dias.

Posse

Amanhã (terça, 13/12) toma posse a nova diretoria do Paraná, às 19h.

Hélio Cury: “Se houver consenso, a FPF não impedirá”

O presidente da FPF, Hélio Cury, pela primeira vez em público demonstrou ser favorável a idéia de se antecipar a Série Prata, desde que haja consenso entre os clubes.

Cury manteve a idéia de que é necessária unanimidade mas, confrontado com a informação de que uma maioria votante poderia forçar a mudança, amparados na base jurídica de que um time entrar em campo em menos de 66h depois de uma partida anterior, disse que a FPF não tem interesse em atrapalhar a competição, tampouco em lucrar com a mesma.

Acompanhe a entrevista dada ao Jogo Aberto Paraná:

Os bastidores da negociação pela Série Prata

Sete clubes conversaram: a Série Prata pode ser antecipada

Uma reunião entre sete dos nove clubes da Série Prata 2012 caminhou para uma boa possibilidade de antecipação da competição de maio para 18 de fevereiro. FC Cascavel, Agex/Iguaçu, Foz do Iguaçu, Nacional, Cincão EC,  Serrano e Paraná Clube conversaram na Sede Kennedy do Tricolor e assinaram um termo de cooperação mútua, tentando melhorar as condições da segundona local. Grêmio Metropolitano Maringá, Jr Team e Cascavel CR não mandaram representantes, como ilustra a foto abaixo.

A exceção do Nacional, que irá estudar o caso, todos os demais se propuseram a antecipar a competição e criaram o “Clube dos 10”, em referência aos 10 clubes da Série Prata, em uma associação informal.

Na discussão, tratou-se muito dificuldade financeira das equipes ao longo da competição que, com finais, pode ter 75 dias de duração. A reunião teve como mote a idéia de apresentar à FPF uma proposta conjunta de trabalho que, além de melhorar condições financeiras, terá que solucionar um problema: o calendário encavalado do Paraná a partir de maio.

Com base na resolução do Regulamento Geral da CBF que proíbe partidas em intervalos menores que 66 horas, os clubes querem a antecipação, apesar de algumas negativas do presidente da Federação, Hélio Cury. O problema é que com jogos nas terças, sextas e sábados, o Paraná terá rodadas intercaladas em intervalos menores ao exigido por lei, o que obrigaria a FPF a remarcar as partidas e alongaria ainda mais a competição, fazendo com que os clubes do interior tenham que manter seus elencos por um período maior do que o planejado e, por consequência, tenham mais prejuízos.

No dia 12, os clubes voltarão a se reunir e apresentarão o acordo à FPF. O grupo pretende convencer a Federação e os clubes ausentes (alguns dos quais que manifestaram contrários a idéia, como o Jr Team) a aderir ao projeto. Caso contrário, o grupo pode estudar medidas jurídicas com base no período mínimo de descanso entre jogos, o que pode atrasar ainda mais o início da Série Prata 2012. O G10 ainda entende que não é necessária unanimidade para a mudança de datas e sim maioria votante. “Não existe nenhum artigo que diga isso”, afirmou o presidente do conselho deliberativo do Paraná, Benedito Barbosa.

Televisão

Eu estive presente à reunião, representando a TV Bandeirantes. Como jornalista, entendo que é papel do veículo de comunicação colaborar com o crescimento do esporte no Estado e, amparado pelo diretor de jornalismo Fabrício Binder, o diretor geral André Aguera, o departamento comercial da Band e o empresário Sérgio Dias, da HandsUp produções, que hoje cuida do Jogo Aberto Paraná em parceira com a Band, apresentamos uma idéia para viabilizar a competição.

Nenhum acordo foi fechado, mas a Band tem interesse em transmitir o campeonato. Nos propusemos a valorizar a competição e ajudar os clubes comercialmente, deixando-os dentro do cuidado que lhes é cabido: o futebol. A idéia é aproveitar a marca do Paraná e o interesse público pelo futebol e trazer mais uma opção de entretenimento. Esperamos que o mercado aceite a idéia e que o campeonato possa ser transmitido.

A Band não tem posição política ou preferência clubística na disputa. Eu, particularmente, repito o que já disse no blog e no JAPR: é dever da FPF ajudar a todos os filiados. Se o melhor for a antecipação, e pudermos viabilizar a transmissão, acredito que será bom para todos e teremos uma boa oportunidade de fazer diferente. Caso contrário, que prevaleça a ética e a moralidade, com a FPF fazendo o melhor para todos.

Ao contrário de alguns comentários na mídia, não é idéia da emissora fazer favor ou gerenciar o campeonato. Caso a Band venha a ser a parceira da Série Prata, esta cuidará da parte comercial do projeto. Acredito que é um belo momento de combatermos o autofagismo e demonstrar maturidade, transparência e crescimento.