Na semana do #Atletiba348, uma lembrança me veio a cabeça: o cenário em que o Coxa rebaixa o Atlético na casa rubro-negra é inédito para nós, mas já aconteceu em Manchester. E com pitadas de sadismo, como pode acontecer aqui – com a diferença que a cereja coxa-branca é a vaga na Libertadores.
Em 1974, no final da temporada 73-74, o Manchester United capengava. Após anos de domínio no futebol inglês, com os Bubsy Babes, o campeonato daquele ano reservou um drama aos Red Devils até a última rodada, quando a tabela programava o derby de Manchester contra o City.
O United precisava vencer e torcer por uma derrota do Southampton para permanecer na elite inglesa. O empate não servia aos Devils, que recebiam os Citzens no Old Trafford.
Um dos grandes craques da história do United, Denis Law, havia acertado com o City para a temporada 73-74. Law faz parte da Trindade Divina do United e tem até estátua no clube, ao lado de George Best e Bobby Charlton. Mas já no fim da carreira e com a família fixando residência em Manchester, topou vestir a camisa do City.
Os resultados não ajudavam o United, tampouco o próprio time, esbarrando no nervosismo. Já no final da partida, Law recebeu uma bola na área, de costas para o gol. E o resto vocês acompanham no vídeo abaixo:
A invasão de campo da torcida do United, logo após o gol, teve como principal motivo a tentativa de impugnar a partida. Não adiantou. O United voltou à elite no ano seguinte, como vice-campeão da segunda divisão e acabou a primeira, em 76, na terceira posição. De 1980 para cá, tornou-se o principal clube inglês.
Curiosamente, ao conceber a Arena da Baixada, Mário Petraglia visitou o Manchester United e inspirou-se no Old Trafford para o conceito do estádio atleticano.
O futebol é terreno fértil para heróis e vilões; o Atletiba 348 poderá ter um coxa-branca como Denis Law (Marcos Aurélio?) ou um atleticano que, contando com os demais resultados, salve o time e elimine o rival da Libertadores/12.
Mas o importante é que todos sigam para contar novas histórias nos anos seguintes.
ABRINDO O JOGO 
Boa esta matério heim Napoleão.
Acredito que no domingo será um pouco diferente, o COXA vai para Libertadores e como cereja em ci9ma do bolo, o seu rival local jogará com o time da Vila Capanema a sério B do Campeonato Brasileiro 2012!
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Muito boa a comparação. Resta esperar o final de semana para descobrirmos qual será o final dessa história. Espero que o Rubro Negro se supere e consiga escapar dessa.
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Napoleão quantas vezes eu assisti seu programa logo após o Coxa perder e deixar a vaga pra libertadores tão distante, você dizer ” agora acabou “, ” agora pensar em 2012 “, ” o Coritiba está de parabéns fez um ótimo ano de 2011 “, como se estivesse jogando a toalha, não nós classificamos ainda mas dependemos apenas de nós, oque você diz agora? você queimou a língua, Napoleão uma duvida, após a confirmação da vaga para libertadores 2012, você irá pedir desculpa por tentar desmotivar a grande nação coxa branca e seu jogadores, jogando a toalha? você irá comentar sobre as vezes que você jogou a toalha pelo CORITIBA?
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Gabriel, bem-vindo!
Obrigado por superdimensionar a importância do programa, mas eu duvido que algum dia algum atleta profissional ou mesmo torcedor deixe de acreditar em seus objetivos pelo que eu penso ou deixe de pensar. Se o fizer, estará sendo fraco consigo mesmo.
Como você mesmo disse ali, várias vezes o Coxa perdeu e viu a vaga ficar longe e, nesses momentos, minha intenção sempre foi de demonstrar que o Coritiba vem de um ano de resgate, seja moral, estrutural ou financeiro, e que a eventual perda da vaga não deveria ser motivo de desespero. Desespero é coisa de fanático, que não costuma enxergar além do próprio umbigo.
Além disso, se você realmente acompanha o programa – e o blog – deve ter percebido que JAMAIS desacreditei o Coritiba e sim que tanto eu quanto o Gerson Dall’Stella nos posicionamos da seguinte maneira: sem ufanismo, quando estiver perto, vamos falar. E sabe porque? Por que o papel da imprensa é relatar. Se no momento estava longe, era a notícia; agora está perto e é a notícia! Simples, não?
E manetenho minha posição: se a vaga vier, uma excepcional conquista do Coritiba; se não vier, não apaga-se o trabalho feito no ano todo.
Como o espaço é democrático, não deixo ninguém sem resposta. Mas, por favor, guarde suas teorias da conspiração para si numa próxima ocasião.
Abraços.
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Curioso perceber que Denis Law deixou de comemorar o gol – gesto hoje banalizado.
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Denis Law abandonou o futebol depois deste gol. Se eu não me engano, PVC conta a história na última edição da Revista ESPN.
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